A ignorância de muitos leva à crença de que mulher que luta é "sapatão", ou fica masculinizada. Ou, ainda pior, fica estéril. As vezes é até um pouco difícil fugir desse estereotipo. Eu levei um tempo para entender, quando era adolescente, que não precisava viver com as unhas roídas, andar de tênis e roupas esportivas para ser respeitada. Não fazia as unhas para não ser vista como fresca. A mudança aconteceu quando eu passei um tempo sem treinar. Vi que estava mais feminina por fora, porem muito agressiva, inconsequente e explosiva por dentro.
Tudo isso por que estava afastada das lutas. Quando eu encontrei o equilíbrio entre o meu lado masculino e o feminino, eu descobri que posso ser tudo que eu quiser e muito mais!
Não preciso me ater ao que os outros pensam ou ás imagens pré concebidas. Prefiro ser eu mesma e deixar que as pessoas se surpreendam. Houve uma época em que eu quis me adequar aos padrões; hoje prefiro ser chamada de maluca, estranha ou no melhor dos casos, interessante...
A cada 15 segundos uma mulher é violentada no Brasil. As mulheres com aparência frágil sofrem mais ainda. As artes marciais, além de fazerem bem para a saúde e modelar o corpo, ajudam no controle de sentimentos como raiva, agressividade e ansiedade, promovem a disciplina e concentração, aumentam a autoconfiaça, melhoram o convívio social e, é claro, te ensinam a se defendem!
Para concluir, o lema do Karatê, que eu repetia todo dia no final do treino:
-Respeito acima de tudo
-Esforçar-se para a formação do caráter
-Conter o espirito de agressão
-Criar o espirito de esforço
-Fidelidade para com o verdadeiro caminho da razão
Beijos!
Fontes : Unifem
www.nominuto.com.br
-Respeito acima de tudo
-Esforçar-se para a formação do caráter
-Conter o espirito de agressão
-Criar o espirito de esforço
-Fidelidade para com o verdadeiro caminho da razão
Beijos!
Fontes : Unifem
www.nominuto.com.br
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